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Uma área abandonada no bairro Novo Glória, região Noroeste de Belo Horizonte, era vista como depósito de lixo e gerava insegurança para quem passava por ela. Um grupo de moradores resolveu reverter esse cenário e, hoje, uma praça de 1500 metros quadrados existe no lugar. Alçado a espaço de convivência no bairro, a praça hoje reúne práticas esportivas, festas comunitárias, cultos ecumênicos e até sessão de cinema.

Um afago especial para as gestantes da comunidade Vila do Índio, na região de Venda Nova. A partir do trabalho comunitário do sociólogo e educador Wesley Botelho, uma rede solidária chamada Ação BHZ iniciou a confecção de enxovais, a doação de produtos para bebês, como fraldas e lenços umedecidos, e até fórmulas de leite em pó.

Cerca de 50 pessoas com deficiência praticam esportes em Vespasiano. Essa não deveria ser uma notícia se a oportunidade fosse disponível para todas as pessoas, mas não é. Graças a uma academia local e uma rede solidária, que busca a inclusão e a garantia da cidadania por meio da prática esportiva, as pessoas com deficiência têm essa chance na cidade.

O projeto Família Positiva é uma ação solidária voltada para fortalecer a autoestima de pessoas infectadas com o vírus do HIV/Aids. Com o apoio de psicólogos, enfermeiros, dentistas, dentre outros voluntários, a ação solidária se orgulha em se nomear o primeiro grupo de convivência em Minas Gerais para esse público.

Acolher com alimento, agasalho e palavras. Essa é a meta do grupo Giramor, uma ação solidária que nasceu das mãos da assistente social Bhárbara da Silva. Focado nas pessoas em situação de rua, o trabalho direciona indivíduos para tratamento em clínicas de reabilitação. O sonho dos voluntários, agora, é transformar a ação em uma organização formal para ampliar o trabalho.

Projeto Compaixão atende a mais de 10 mil pessoas entre a população carcerária, jovens infratores, prostitutas e garotos de programa em Belo Horizonte. A ação solidária existe há 27 anos e favorece acesso a alimentos, cursos profissionalizantes, atendimento psicológico e encaminhamento social para esse público.

Instituto Filhas de Sara acolhe cerca de 400 mulheres na região do Barreiro, em Belo Horizonte. O atendimento é voltado, desde 2016, para o combate à violência doméstica, o apoio à terceira idade, ao luto e à violência sexual. Para isso, além de cuidado, afeto e acolhimento, a solidariedade e o apoio profissional em áreas diversas são a receita.

Uma geladeira velha pode se transformar, depois de estilizada pelo grafite, em uma estante de livros. Essa é a ideia do Projeto Geloteca, que atua na região metropolitana de Belo Horizonte e São Paulo. O resultado tem gerado uma população de crianças, adolescentes e adultos mais motivada para a leitura e transformada pelo conhecimento.

Não apenas um, mas vários ombros para mutuamente se apoiarem. É assim que um coletivo de mulheres se reúne, semanalmente, para se amparar diante dos muitos casos de violência doméstica no bairro Novo Aarão Reis. Assim surgiu o Instituto Mulheres Amadas, que apoia a transformação das vidas de pessoas para abrir novos horizontes.

Gente jovem reunida tem mesmo um poder transformador. Um grupo de jovens viu em um lixão a possibilidade de reverter uma realidade que impactava toda a comunidade. Após uma efetiva limpeza, conseguiu construir um espaço frutífero, que levou o coletivo a outras ideias comunitárias. Dessa dinâmica, foi estruturada a Associação Coletiva da Juventude (ACJ).