Estamos no mês de Dezembro e as férias de final de ano estão se aproximando. Dentre todos os preparativos para esse período, acredito que você não colocou as vacinas em sua lista, acertei?
Você pode estar se perguntando: por que eu devo me preocupar com vacinas nesta época do ano?
É justamente sobre isso que vamos falar neste artigo!
Confira quais são as principais vacinas recomendadas e onde encontrá-las antes de você sair para desbravar o mundo.
Muitas pessoas realizam um check-up antes da viagem, que inclui exames para identificar doenças crônicas e prescrição de tratamentos.
No entanto, é essencial também atualizar o cartão de vacinas.
Com o retorno de algumas doenças como o Sarampo e a Coqueluche em todo o mundo, é fundamental realizar a imunização.
Conheça quais são as principais vacinas
As vacinas agem como ações preventivas de doenças que podem levar à óbito por isso são indispensáveis para o planejamento de uma viagem segura.
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As principais vacinas recomendadas, são:
Vacina tríplice viral: protege contra 3 doenças causadas por vírus (Sarampo, Caxumba e Rubéola);
Vacina tetra viral: protege contra 4 doenças causadas por vírus (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Catapora).
A vacina tríplice viral faz parte do calendário básico de vacinação da criança e é administrada em forma de injeção, contendo vírus atenuados contra o Sarampo, Rubéola e Caxumba.
De acordo com a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunização), o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de duas doses.
O recomendado é que a primeira dose deve ser administrada logo após a criança completar um ano de idade, podendo ser aplicada a partir dos seis meses.
Nestes casos, geralmente, é aplicada a vacina tríplice viral.
É recomendado administrar a segunda dose aos 18 meses, apesar de não haver limite de idade para a aplicação desta dose.
Para adolescentes e adultos até 49 anos:
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A vacina tríplice bacteriana protege contra Difteria, Tétano e Coqueluche.
A versão clássica da tríplice bacteriana é indicada para meninos e meninas com até sete anos de idade.
Após essa data é utilizada a vacina de dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto).
A indicação é para profissionais que lidam com as áreas de:
A vacina não é indicada para pessoas que tenham apresentado reações graves a doses anteriores.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de três doses.
As crianças recebem a vacina aos 2, 4 e 6 meses. Dois reforços devem ser feitos aos 18 meses e 4 anos.
Para os adultos que não possuem registro de aplicação de doses anteriores devem receber uma dose de dTpa e duas doses de dT (dupla do tipo adulto).
Todos os adultos que não tenham recebido uma dose da vacina contendo toxoide tetânico nos últimos 10 anos devem receber uma dose de dTpa.
Esta vacina também é recomendada para gestantes.
Existem disponíveis três tipos de vacinas que protegem contra a Meningite
Este tipo previne de doenças causadas pela bactéria Meningococo do tipo C, incluindo a Meningite e a Meningococcemia. Trata-se de uma vacina inativada, ou seja, não causa a doença.
Deste tipo de vacina protege contra Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria Meningococo do tipo B, como as doenças meningocócicas.
Este tipo de vacina protege contra Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria Meningococo dos tipos A, C, W e Y, como doenças meningocócicas.
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou a dose anterior.
O esquema vacinal varia de acordo com cada tipo de vacina contra a Meningite e de acordo com a idade. De acordo com a SBIm, o esquema de vacinação brasileiro corresponde a:
Meningocócica C: administração de três doses para serem aplicadas aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos).
Além da aplicação dessas doses, devem ser realizados reforços entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade.
Para adolescentes, a recomendação é de que sejam aplicadas duas doses com intervalo de cinco anos.
Para adultos, somente em situações que justifiquem, a vacina deve ser administrada em dose única.
Meningocócica B: administração de quatro doses da vacina aos 3, 5 e 7 meses de vida e entre 12 e 15 meses. Iniciando após 6 meses são duas doses e um reforço após um ano.
Entre 2 e 10 anos, em não vacinados, aplicam-se duas doses com intervalo de 2 meses entre elas.
Os adolescentes que não foram vacinados na infância devem receber duas doses da vacina com intervalo de um mês entre elas.
Já os adultos com idade até 50 anos devem tomar a vacina sob situações que exijam a proteção e o recomendado são duas doses com intervalo de um mês entre elas.
Vacina Meningocócica Conjugada Quadrivalente (ACWY): a administração de três doses com início das aplicações aos 3 meses de idade e reforços aos 12 meses, 5 anos e 11 anos.
Para adolescentes que nunca receberam este tipo da vacina, o recomendado é a aplicação de duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. Já para os adultos, a dose deve ser única.
Para as pessoas que planejam viajar para Ásia, África e as regiões Nordeste e Norte do Brasil, é indicada a vacina contra Hepatite A e B.
A vacina combinada Hepatite A e B, protege contra infecções do fígado causado pelo vírus da Hepatite A e Hepatite B, como as doenças hepáticas.
Não devem receber a vacina: pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior e pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com antígenos do vírus da Hepatite B.
De acordo com a SBIm, o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de duas doses para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16, com intervalo de seis meses.
Adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos, devem receber três doses da vacina, com intervalo 0-1-5 entre a aplicação delas.
Para algumas viagens ao exterior, é requerido o cartão de vacina internacional atualizado e uma das aplicações exigidas é a vacinação contra a Febre Amarela.
Assim, a vacina protege contra o arbovírus amarílico, da família Flaviviridae, a mesma do vírus da dengue.
O arbovírus é transmitido pelos mosquitos pertencentes às espécies Aedes e Haemogogus sendo assim, não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
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De acordo com a SBIm, o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de dose única a partir dos 9 meses e vai até os 59 anos.
Mas, em situações de risco, idosos, gestantes e outros grupos de precaução devem ser vacinados, desde que não haja contraindicação.
A vacina contra a Gripe também é uma recomendação, já que normalmente as pessoas visitarão locais fechados e com grande circulação, como aviões e ônibus.
Contudo, esse tipo de vacina previne contra infecções causadas pelo vírus Influenza, que causa a Gripe.
Todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.
Não devem receber a vacina: Pessoas com alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou a dose anterior.
De acordo com a SBIm, o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de duas doses para crianças de 6 meses a 9 anos de idade com intervalo de um mês e revacinação anual.
Sobretudo, para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos a aplicação da vacina deve ser em dose única anual.
Existem três tipos de Vacinas Pneumocócicas Conjugadas. São elas:
Previne cerca de 70% das doenças graves em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos, como Pneumonia, Meningite e Otite.
previne cerca de 90% das doenças graves em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos, como Pneumonia, Meningite, Otite.
Protege contra infecções pneumocócicas causadas pelos tipos mais comuns do vírus Pneumococcos.
Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente da vacina do mesmo modo, após a dose anterior da vacina.
De acordo com a SBIm, o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.
Porém, o Programa Nacional de Vacinação passou a adotar, em 2016, na rotina de vacinação infantil, duas doses com intervalo mínimo de 2 meses no primeiro ano de vida bem como uma dose de reforço aos 12 meses.
Por outro lado, as crianças com idade entre 1 e 2 anos e que não foram vacinadas, devem receber duas doses com intervalo de dois meses.
Já para as crianças entre 2 e 5 anos de idade, somente uma dose.
Para as crianças com idade entre 2 e 5 anos e portadoras de doenças crônicas que justifiquem, pode ser necessário complementar a vacinação com a VPP23.
Segundo a SBP e a SBIm a criança que foi vacinada com a VPC10, se beneficia da proteção de uma dose adicional da VPC13, administrada dois meses após a última VPC10.
A princípio, essa vacina protege contra infecções causadas pelos quatro sorotipos de Dengue (DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4), e só pode ser aplicada em pacientes que comprovadamente já foram infectados por vírus da Dengue no passado.
Assim, a eficácia na prevenção da doença é de 65,5%; na prevenção de dengue grave e hemorrágica é de 93% e de internação é de mais de 80%.
A vacina está licenciada para crianças a partir de 9 anos, adolescentes e adultos até 45 anos e é recomendada para indivíduos infectados por dengue.
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Segundo a SBIm, o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de três doses com intervalo de seis meses entre elas.
LEMBRE-SE: Depois de tomadas as doses, é necessário fazer a versão internacional do cartão de vacina.
Este serviço é prestado em postos da Anvisa, nos aeroportos Centros de Orientação do Viajante.
As vacinas listadas acima, estão disponíveis nas mais de 36 mil salas de vacinação do país de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação e também na rede particular de laboratórios.
O Hermes Pardini conta com um Núcleo Especializado em Saúde do Viajante, certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O espaço desenvolvido exclusivamente para este serviço, estará em funcionamento para atender clientes que têm viagem marcada.
Veja abaixo as informações de agendamento e consulta:
Ao optar em ter as informações da Saúde do Viajante para sua viagem, o cliente terá à disposição:
O Hermes Pardini, além de prestar serviços de qualidade à população, é pioneiro no mercado de apoio laboratorial e na assessoria especializada à empresas de saúde como: laboratórios, clínicas e hospitais em todo o Brasil.
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