Herpes Zóster, popular Cobreiro: tudo o que você precisa saber5 minutos de leitura

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Herpes-zóster ou cobreiro é uma doença causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo da catapora.

Esse vírus permanece em latência durante toda a vida e costuma ser reativado na idade adulta, especialmente depois dos 60 anos.

Outra condição em que o vírus se manifesta é quando o sistema imunológico fica comprometido – em casos de doenças crônicas ou transplantes, por exemplo.

A seguir, vamos saber um pouco mais sobre o herpes-zóster.

Por que o herpes-zóster é comum em idosos?

A reativação de qualquer vírus que fica latente no corpo humano é causada por baixa imunidade.

Muitos fatores podem levar a isso: uso de certos medicamentos, tratamentos à base de imunossupressores, más condições de saúde em geral e até o avanço da idade.

É isso mesmo: a partir dos 50 anos, o sistema imunológico vai ficando menos potente. E essa condição se acentua após os 60 anos, dando boas oportunidades para o herpes-zóster se manifestar com frequência nessa fase da vida.

Além de investir em medidas que permitam um envelhecimento saudável e mantenham a imunidade fortalecida, é importante saber como combater o herpes-zóster de maneira específica.

A seguir, veja como o vírus se manifesta e como é possível mantê-lo afastado, prezando pela sua qualidade de vida.

Quais os sintomas do herpes-zóster?

O principal sinal do herpes-zóster é a formação de erupções ou bolhas na pele. Elas têm coloração vermelha e podem coçar ou causar a sensação de “agulhadas”.

Pescoço, costas, tórax e abdômen são as regiões mais afetadas por essas alterações na pele.

Também pode aparecer a chamada dor em “faixa”, que é aquela que acomete apenas um lado do corpo.

Como essa dor costuma vir antes das bolhas, pode ser confundida com um incômodo muscular comum. Por isso, é preciso ter atenção!

As bolhas costumam ficar mais visíveis entre o sétimo e o décimo dia depois do início da infecção. A partir daí, o quadro começa a melhorar.

Há, ainda, os casos em que as bolhas não se manifestam, e isso pode dificultar o diagnóstico.

Por isso, vale conhecer outros sintomas do herpes-zóster:

  • Mal-estar generalizado;
  • Sensibilidade à luz;
  • Febre;
  • Dor de cabeça.

Se você reconhecer o quadro, é importante consultar um médico assim que possível para diagnóstico e tratamento adequados.

Como é o tratamento do herpes-zóster?

O primeiro passo para começar o tratamento correto do herpes-zóster é o diagnóstico.

Como você já sabe, a vermelhidão e as bolhas demoram um pouco a surgir. Por isso, é muito importante procurar o médico assim que os outros sintomas começarem a se manifestar.

Tratamentos precoces conseguem controlar as lesões na pele e amenizar dores e outros incômodos.

Para isso, as principais recomendações médicas costumam ser:

  • Higienizar a pele com água e sabão com mais frequência, para favorecer a cicatrização das lesões;
  • Manter as unhas curtas e limpas para evitar que o contato com a pele contamine as lesões;
  • Fazer compressas locais para aliviar a coceira e o ardor;
  • Usar medicamentos antivirais e analgésicos conforme a necessidade, sempre com prescrição do especialista.

Lembrando que é fundamental identificar e tratar o herpes-zóster o quanto antes porque a doença pode se agravar e trazer sérios prejuízos à saúde.

Vamos saber mais a seguir.

Quais são as possíveis complicações?

A principal complicação acontece quando o herpes-zóster evolui para a Neuralgia Pós-Herpética (NPH).

A condição pode impactar negativamente a vida da pessoa, trazendo incômodos e dores muito intensas.

Segundo o Ministério da Saúde, a NPH se manifesta por dor persistente de 4 a 6 semanas após a erupção cutânea e é mais frequente em mulheres.

Além disso, já foi documentado que bolhas e vermelhidão no rosto em decorrência do herpes-zóster pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral logo nas semanas seguintes ao seu aparecimento.

Mais um importante motivo para buscar assistência médica assim que perceber os primeiros sintomas.

A boa notícia é que existem métodos de manter o herpes-zóster afastado e, assim, evitar que todas essas complicações aconteçam.

Como prevenir o herpes-zóster?

Cuidar da saúde de forma geral ajuda a evitar que a imunidade baixe. Ao fortalecer as defesas do organismo, as chances de reativação do herpes-zóster podem ser menores.

No entanto, a única medida comprovadamente eficiente de se evitar a doença é a vacinação.

Administrada em dose única, a vacina contra o herpes-zóster deve ser aplicada em quem tem mais de 50 anos, sendo especialmente recomendada para quem tem mais de 60 anos – fase em que a doença costuma se desenvolver.

Importante dizer que crianças vacinadas contra a catapora têm menos chance de contrair o herpes-zóster. Por isso, a vacina tríplice-viral também tem papel importante entre as medidas de prevenção.

A vacina contra herpes-zóster não está disponível na rede pública de saúde, mas pode ser facilmente encontrada nos  serviços particulares.

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